O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, disse nesta quarta-feira estar encerrando um capítulo em sua luta contra o câncer ao receber alta do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde se submeteu à última sessão de quimioterapia.
Lugo, de 59 anos, se mostrou otimista após exames terem revelado a ausência de tumores e o anúncio por seus médicos da remissão completa do câncer. O presidente deverá ser submetido a exames periódicos antes que possa ser declarado curado totalmente do câncer linfático.
"Termina um capítulo na enfermidade do presidente do Paraguai, um capítulo que levou alguns meses", disse Lugo a jornalistas ao deixar o hospital, onde ficou internado desde terça-feira para o tratamento.
"Haverá um período de acompanhamento da doença, se pode haver retorno ou não, e um controle bimestral", acrescentou.
Após concluir um período de baixa no sistema imunológico devido à quimioterapia nos próximos 10 dias, o presidente poderá desenvolver suas atividades sem restrições e pôr fim às especulações sobre seu estado de saúde.
Lugo foi diagnosticado em agosto com um linfoma não-Hodgkin com envolvimento ósseo e desde então se submeteu a seis sessões de quimioterapia, alternadas entre Assunção e São Paulo. O momento mais crítico foi no início de outubro, quando foi transferido com urgência ao Brasil devido a uma trombose.
Ao deixar o hospital na capital paulista, prestou solidariedade à família do senador paraguaio Martín Chiola, que também fora diagnosticado com câncer linfático, e faleceu nesta quarta-feira.
Falou também sobre os documentos norte-americanos divulgados pelo site de vazamento de informações WikiLeaks referentes ao Paraguai.
"O governo do Paraguai leva muito a sério este tipo de informação mas ao mesmo tempo não tomará nenhuma decisão apressada que possa afetar a imagem e relação com outros países", disse.
Bancada pet cresce no Congresso e propostas que humanizam animais avançam
Decisão chocante no Reino Unido: a oração silenciosa contra o aborto é um delito
PGR diz à PF que encontrou ligação entre aliados de Bolsonaro e atos de 8 de janeiro
Lira intensifica articulações para retomar controle sobre processo de sucessão na Câmara