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EUA

Luigi Mangione contrata ex-promotora veterana de Nova York para defesa

Foto divulgada pelo Departamento de Correções da Pensilvânia de Luigi Mangione, suspeito de assassinar o CEO da UnitedHealthCare, Brian Thompson, na semana passada (Foto: Foto: EFE/EPA/PENNSYLVANIA DEPARTMENT OF CORRECTIONS)

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O jovem Luigi Mangione, suposto assassino do diretor executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson, contratou Karen Friedman Agnifilo, uma veterana ex-promotora de Nova York, para defendê-lo de várias acusações em um crime midiático.

A contratação de Friedman Agnifilo, que durante sete anos foi vice-procuradora-chefe da Promotoria Distrital de Manhattan, sob o comando de Cyrus Vance Jr, foi confirmada por seu escritório de advocacia - Agnifilo Intrater LLC - mas eles disseram em um comunicado que não fariam nenhuma declaração no momento.

A ex-promotora, que também é comentarista jurídica na "CNN" e apresenta um podcast no qual aborda questões jurídicas e soma meio milhão de ouvintes semanalmente, também atuou por quatro anos como chefe da divisão de julgamentos do tribunal de Manhattan.

A biografia disponibilizada no site de seu escritório de advocacia detalha que Friedman Agnifilo desempenhou um papel fundamental na acusação de “casos de crimes violentos de alto perfil”, incluindo saúde mental e homicídios.

“Durante seu trabalho na Promotoria de Manhattan, a sra. Friedman Agnifilo também esteve envolvida na criação da Unidade de Tráfico Humano, da Unidade de Crimes de Ódio, da Unidade de Tráfico de Antiguidades, da Unidade de Terrorismo, do Departamento de Crimes Cibernéticos e Roubo de Identidade, bem como na criação do primeiro Tribunal de Saúde Mental de Manhattan”, diz a biografia.

Luigi Mangione, de 26 anos, foi preso na última segunda-feira, depois de ser visto em um McDonald's em Altoona, na Pensilvânia, estado onde ainda permanece em prisão de segurança máxima, aguardando uma possível extradição para Nova York, à qual o suspeito deve se opor.

Os promotores do gabinete do procurador distrital de Manhattan começaram a apresentar provas a um grande júri, que determinará inicialmente se há provas suficientes de que um crime foi cometido para indiciar o indivíduo.

A polícia planeja acusá-lo de homicídio premeditado em primeiro grau (agora acusado de homicídio em segundo grau), uma acusação geralmente reservada para o assassinato de policiais, bebês e assassinos em série de acordo com a lei de Nova York, mas o gabinete do promotor público tem a decisão final sobre as acusações.

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