O presidente eleito da Bolívia, Luis Arce, assumiu neste domingo (8) a presidência do país e fez um apelo à reconciliação da nação. A Bolívia passa por um momento delicado politicamente, após o padrinho político de Arce, Evo Morales, ser obrigado a renunciar ao cargo sob suspeitas de fraude nas eleições anteriores.
Em seu discurso de posse, Arce chamou o governo transitório de Jeanine Áñez de "brutal" e "golpista" por ignorar - segundo disse - "a vontade do povo" nas eleições anuladas denunciadas como "maliciosas" pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Áñez não compareceu ao juramento.
O presidente da Bolívia disse também que está comprometido em consertar o que estava errado e aprofundar o que estava certo. Arce assume um país dividido e polarizado, e terá como missão pacificar as disputas políticas e recuperar a economia boliviana duramente atingida pela pandemia do novo coronavírus.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia