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O ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro realizado em Sóchi nesta sexta
O ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro realizado em Sóchi nesta sexta| Foto: EFE/EPA/MIKHAIL METZEL / SPUTNIK / KREMLIN

O ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, manifestou nesta sexta-feira (15) o interesse de seu país em firmar um acordo trilateral com a Rússia e a Coreia do Norte durante uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Sóchi.

O encontro entre os dois líderes realizado nesta sexta foi o sétimo somente este ano.

"Acredito que podemos pensar em uma cooperação a três vias - Coreia do Norte, Rússia e Belarus. Sei que os coreanos têm grande interesse em você [Putin]. Acredito que Belarus também pode encontrar seu papel nesse contexto, dadas as questões existentes", disse Lukashenko na reunião com o chefe do Kremlin.

A fala do ditador de Belarus ocorre na mesma semana em que Putin e o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, se encontraram em Vostochny, no extremo oriente da Rússia. Nesse encontro, segundo autoridades americanas, eles teriam discutido um acordo para a transferência de armas da Coreia do Norte que seriam utilizadas pelo exército russo em solo ucraniano.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que nenhum acordo ou venda de armas foi assinado durante a visita.

Na reunião desta sexta, Putin negou veementemente que a Rússia planeje violar as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) ou fazer um acordo de armas com a Coreia do Norte, mas reiterou o interesse em aprofundar as relações com o país de Kim.

"A Coreia [do Norte] é nossa vizinha, e devemos construir relações de boa vizinhança com nossos vizinhos de uma forma ou de outra. Sim, existem especificidades associadas à península coreana. Discutimos isso abertamente, nunca violamos nada, e, neste caso, não temos a intenção de violar nada. Mas, é claro, buscaremos oportunidades para desenvolver as relações entre a Rússia e a Coreia do Norte”, disse o presidente russo.

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