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A situação no Equador está sendo acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que falou da possibilidade de acionar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o Mercosul e a Organização dos Estados Americanos (OEA) se necessário, disse nesta quinta-feira o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

"Vai haver, se for necessário mobilização da Unasul, do Mercosul e da OEA, que já estão atentas ao assunto", disse Garcia.

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse considerar dissolver o Parlamento do país por conta de um impasse político com aliados. Além disso, policiais realizam protestos em todo o país, deixando o Equador sem segurança, e as Forças Armadas tomaram o principal aeroporto equatoriano.

O governo brasileiro recebeu informações que confirmam relatos vindos de Quito de que os militares seguem fiéis a Correa.

Em entrevista por telefone à imprensa equatoriana, Correa disse que foi atacado por manifestantes e que precisaria de tratamento médico. Ele acusou a oposição de tentar promover um golpe de Estado no país.

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