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Simpatizante abraça Lula em escola pública da Cidade da Guatemala | Eitan Abramovich/AFP
Simpatizante abraça Lula em escola pública da Cidade da Guatemala| Foto: Eitan Abramovich/AFP

San José - O presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, chegou ontem à Costa Rica com o objetivo de reforçar a cooperação técnica e comercial entre os dos países. Lula e o presidente Oscar Arias deverão assinar uma série de projetos, principalmente nas áreas de energia, saúde e correios.

Um dos principais acordos prevê cooperação técnica para o tratamento de águas residuais em locais mais pobres da Costa Rica. O projeto se somará aos 11 contratados por Arias durante viagem ao Brasil em julho do ano passado, ligados à saúde, à criação de um banco de leite humano, além de conservação e gestão de centrais elétricas, modernização dos correios e biocombustíveis.

A construtora brasileira Andrade Gutiérrez já participa de obras de infraestrutura na Costa Rica, como as de reforma do aeroporto de San José.

O intercâmbio comercial entre Brasil e Costa Rica experimentou um crescimento exponencial nos últimos anos, passando de US$ 260,8 milhões (R$ 506,8 milhões) em 2003 para US$ 814,3 milhões (R$ 1,58 bilhão) no ano passado, segundo dados do ministério das Relações Exteriores brasileiro. O Brasil vende à Costa Rica aviões, ônibus, álcool etílico, fio de cobre e alumínio, entre outros, e compra principalmente chips fabricados no país pela americana Intel, assim como instrumentos médicos.

Guatemala

Antes de partir para a Costa Rica Lula visitou a Guatemala. O presidente aproveitou para manifestar seu apoio ao colega Álvaro Colom, acusado pela oposição de estar por trás do assassinato de um advogado no mês passado. "Quem é que disse que denúncia significa alguma coisa? E se não for verdade? Eu apoio a democracia. Eu sei o que aconteceu comigo em 2005 (ano das denúncias do mensalão).

A acusação contra Colom veio à tona por meio de um vídeo, gravado pelo advogado Rodrigo Rosenberg antes de ter sido assassinado a tiros. Na gravação, quatro dias antes de sua morte, ele responsabiliza o presidente pelo seu assassinato. Colom nega acusações e diz que tudo faz parte de um plano que tem como objetivo desestabilizar o seu governo.

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