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Lula: “Queremos que os Estados Unidos sejam parceiros” | Ricardo Stuckert/ABr
Lula: “Queremos que os Estados Unidos sejam parceiros”| Foto: Ricardo Stuckert/ABr

Demandas

Lula pretende discutir com Obama questões que envolvem pelo menos três países da região: Cuba, Venezuela e Bolívia.

Venezuela

Chávez autorizou Lula a conversar com Obama sobre problemas entre a Venezuela e os Estados Unidos. Com Obama na Casa Branca, se esperava que as relações entre Washington e Caracas melhorassem, mas desde a posse do norte-americano, em janeiro, não houve a esperada aproximação.

Bolívia

Lula pretende discutir a decisão do ex-presidente George W. Bush de suspender as importações de têxteis bolivianos.

A medida foi adotada depois de o presidente Evo Morales ter expulsado o embaixador dos EUA e agentes da DEA (agência americana antidrogas).

Cuba

Lula deverá dizer a Obama que a atitude da nova administração em relação a Cuba terá "uma importância muito grande" para o relacionamento entre América Latina, Caribe e EUA. O presidente brasileiro deve ainda pedir o fim do embargo norte-americano.

G20

Lula pediu a presidentes da região que lhe enviassem por escrito um relato dos efeitos da crise em cada país para levar à cúpula do G20 uma espécie de "posição latino-americana".

Com Obama, Lula deverá reforçar as reivindicações dos latino-americanos.

Fonte: Da redação com Agências

Brasília e Washington - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem encontro com Barack Obama previsto para o dia 14, em Washington, levará um leque de demandas da América Latina ao presidente norte-americano. Além dos temas da relação bilateral, Lula pretende discutir questões que envolvem pelo menos três países da região: Cuba, Venezuela e Bolívia.

Em conversa com o presidente Hugo Chávez, Lula obteve aval para abordar com Obama "ruídos" entre a Venezuela e os Estados Unidos. O acerto foi revelado por Chávez e confirmado hoje pelo Planalto. Lula e Chávez falaram sobre o tema em duas ocasiões: no dia 17 de fevereiro, quando o petista telefonou para o venezuelano para cumprimentá-lo pela vitória no referendo que elimina o limite de mandatos no país, e na quinta-feira.

Havia a expectativa de que, com Obama, as relações entre Washington e Caracas alcançassem outro patamar, mas desde a posse do americano, em janeiro, não houve sinais nesse sentido.

No caso da Bolívia, Lula deve discutir a decisão do ex-presidente George W. Bush de suspender as importações de têxteis bolivianos. A medida foi adotada depois de o presidente Evo Morales ter expulsado o embaixador dos EUA e agentes da DEA (agência americana antidrogas).

Sobre Cuba, Lula deverá seguir a linha do chanceler Celso Amorim expressa durante encontro com Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, há poucas semanas. Na ocasião, Amorim relatou ter dito que a atitude da nova administração em relação a Cuba terá "uma importância muito grande" para o relacionamento entre América Latina, Caribe e EUA.

Lula e Obama devem também definir prioridades para o encontro do G20, grupo que reúne os países mais desenvolvidos e os emergentes, marcado para abril, em Londres. Para levar à cúpula uma espécie de "posição latino-americana" sobre temas econômicos, Lula pediu a presidentes da região que lhe enviassem por escrito um relato dos efeitos da crise em cada país.

O encontro Lula-Obama em Washington será no dia 14, sábado, e não mais no dia 17. A mudança se deve a conflitos nas agendas. Lula deve viajar aos EUA na sexta-feira, 13, à noite, se encontrar com Obama no dia seguinte e participar de seminário promovido pelos diários Valor Econômico e Wall Street Journal na segunda, em Nova Iorque.

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