O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu aos EUA, à China e a outros países que façam sua parte na redução das emissões de gases causadores do efeito estufa para que haja sucesso na reunião sobre o aquecimento global que ocorrerá em Copenhague em dezembro. "Se resolvermos um pouco do problema nos EUA e Obama tentar convencer o Congresso e o senado (norte-americanos)" a aceitar objetivos mais ambiciosos para o clima, "então as coisas podem avançar", disse Lula durante uma entrevista coletiva em Estocolmo, onde participou de uma cúpula entre a União Europeia e o Brasil.

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"Temos de falar muito com a China e temos muito a conversar com a Índia", acrescentou. "Precisamos chegar em Copenhague sabendo o quanto cada país emite", desde as menores nações africanas, como a Guiné-Bissau, até os EUA. "Cada país deve assumir a responsabilidade pelo prejuízo que está causando ao meio ambiente", acrescentou. "A partir do momento em que sabemos o quanto os EUA ou a China emitem, saberemos quais esforços eles precisarão fazer.

Lula disse lamentar que os EUA tenham estabelecido metas relativamente baixas para o corte de emissões de gases, usando como base os níveis de 2005, e que a Europa tenha assumido o compromisso de reduzir em 20% o volume de emissões registrado em 1990.

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A cúpula mundial sobre o aquecimento global ocorrerá entre os dias 7 e 18 de dezembro em Copenhague. A reunião tem como objetivo chegar a um acordo para evitar que a temperatura mundial suba mais de dois graus Celsius por meio da redução das emissões de gases causadores do efeito estufa até 2015 e cortar estas emissões pela metade até 2050. As informações são da Dow Jones.