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Lula que participa da Cúpula Brasil-União Européia disse cedo no programa de rádio que a recuperação da indústria bélica e de tecnologia na área de defesa, "que está totalmente desmontada" é necessária | Sergio Moraes / Reuters
Lula que participa da Cúpula Brasil-União Européia disse cedo no programa de rádio que a recuperação da indústria bélica e de tecnologia na área de defesa, "que está totalmente desmontada" é necessária| Foto: Sergio Moraes / Reuters

Lula é o 18º homem mais influente do mundo, aponta Newsweek

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, figura como a 18ª pessoa mais influente do mundo numa lista elaborada pela revista americana Newsweek para delinear a nova estrutura de poder global.

Na edição com data de 5 de janeiro de 2009, o periódico publica reportagem especial sobre a ascensão de Barack Obama ao posto de pessoa mais influente do mundo e aponta os 50 políticos, grupos e personalidades com mais potencial de destaque durante o mandato do próximo presidente americano.

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Na véspera de assinar um compromisso de cooperação militar com o governo francês que inclui a compra de equipamentos de defesa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a reestruturação das Forças Armadas e disse que providências não foram tomadas antes por falta de dinheiro. A França venderá ao Brasil quatro submarinos e 51 helicópteros, segundo acordo a ser firmado nesta segunda-feira (22) com o presidente Nicolas Sarkozy, que chegou neste domingo ao País. Os dois contratos somarão US$ 2,7 bilhões.

Lula também defendeu o fortalecimento do Ministério da Defesa. "Um país que tem a dimensão que tem o Brasil, um país que acaba de descobrir reservas imensas de petróleo em águas profundas, um país que tem a Amazônia para defender tem que montar uma estratégia de defesa, não pensando em guerra, mas pensando em se defender mesmo, em garantir seu patrimônio, em garantir a tranqüilidade da sociedade brasileira", disse Lula no programa semanal de rádio "Café com o presidente".

A recuperação da indústria bélica e de tecnologia na área de defesa, "que está totalmente desmontada", também foi defendida por Lula. "É importante que um país que tem a capacidade tecnológica que tem o Brasil tenha uma indústria da defesa forte. Precisa ter Forças Armadas equipadas, preparadas, precisa ter um Ministério da Defesa que efetivamente seja um Ministério da Defesa", afirmou o presidente.

Ele lembrou que se trata da um plano de longo prazo e associou a necessidade de ampliação da defesa nacional ao desenvolvimento econômico do País. "A nossa economia vai crescer, o Brasil será cada vez mais importante e nós precisamos estar com as Forças Armadas preparadas à altura para enfrentar os desafios que se apresentarem", concluiu. No Orçamento para 2009 aprovado na semana passada pelo Congresso, o Ministério da Defesa teve dotação reduzida de R$ 52,2 bilhões para R$ 51,3 bilhões.

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