Wang Qishan, vice-presidente da China, em visita ao Brasil em 2012| Foto: EFE/FERNANDO BIZERRA JR
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (02) ao vice-presidente da China, Wang Qishan, que o seu governo está disposto a expandir as relações com o gigante asiático, o principal parceiro comercial do Brasil, apesar do esfriamento dos laços durante a gestão de Jair Bolsonaro.

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"A China é o nosso maior parceiro comercial e podemos expandir ainda mais as relações entre os nossos países", disse o petista após uma reunião com Qishan, que no domingo (01) representou o presidente chinês, Xi Jinping, na cerimônia de posse.

Lula comentou que recebeu uma carta na qual Xi também anunciou a vontade de expandir a cooperação entre os países.

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A China desbancou os Estados Unidos como principal parceiro comercial do Brasil há quase uma década e, nos últimos anos, se tornou uma das principais fontes de investimento direto estrangeiro no país.

De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo governo, o Brasil teve um superávit comercial recorde de US$ 62,31 bilhões em 2022, graças em parte ao aumento do comércio com a China.

A China foi o maior destino das exportações brasileiras no ano passado, com US$ 91,26 bilhões em vendas, e também a maior fonte de importações do país, com US$ 61,5 bilhões em compras.

Muito atrás, a União Europeia foi o segundo maior destino das exportações brasileiras, com US$ 51 bilhões em vendas, enquanto os EUA foram a segunda maior fonte de importações, com US$ 51,31 bilhões em compras.