São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a presidente do Chile, Michelle Bachelet, voltaram a condenar ontem o golpe de Estado em Honduras e pediram a restituição imediata ao poder do presidente deposto Manuel Zelaya.

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"Nosso compromisso com a democracia, todo mundo sabe, é inabalável. Por isso a presidente Michelle e eu, a exemplo de todos os presidentes da região, condenamos de forma enfática o golpe contra o presidente hondurenho Manuel Zelaya. Nós respaldamos todos os esforços para que o presidente Zelaya volte ao seu país o quanto antes, a fim de retomar o mandato que lhe foi outorgado pelo povo", disse Lula.

"Brasil e Chile querem restabelecer a ordem democrática em Honduras, com a restituição do presidente Zelaya como presidente eleito", disse a governante chilena.

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Bachelet concluiu ontem uma visita oficial ao Brasil, na qual teve um encontro com Lula em São Paulo e assinou acordos de cooperação nas áreas de previdência social, alfândega, entre outros.

O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, sugeriu que o Conselho de Defesa Sul-americano (CDS), criado em março pelo países da União de Nações Sul-americanas (Unasul), seja convocado para discutir a crise diplomática entre Venezuela e Colômbia.