O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi informado, pelo seu assessor especial Marco Aurélio Garcia, que a iraniana Sakineh Mohamadi Ashtiani foi libertada, conforme informações do Comitê Internacional contra Execuções. "O presidente ficou muito, mas muito satisfeito e emocionado", disse Marco Aurélio, ao comentar a "felicidade" de Lula ao receber a notícia sobre a iraniana condenada à morte por adultério e cumplicidade na morte do marido.
Questionado se o presidente Lula considerava a libertação de Sakineh uma vitória de seu governo, Garcia afirmou: "É um ato de justiça. É uma vitória dos direitos humanos em geral e confirma que há formas eficientes de vender os direitos humanos que não precisam ser ruidosas."
Essa afirmação de Marco Aurélio responde às criticas de que o governo era complacente com governos ditatoriais. "Não é momento para polemizar com críticas à política externa brasileira. O momento é de comemorar a decisão", observou Garcia, que disse não haver nenhuma previsão de Lula telefonar para o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, para cumprimentá-lo pela libertação.
"A notícia ainda não é 100% confirmada", observou o assessor, referindo-se ao fato de a liberação da iraniana ter sido noticiada por organizações não-governamentais (ONGs) e não, ainda, pelo governo do Irã.
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