A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Irã, um dos cinco países que ele visitará no Oriente Médio e na Europa, servirá para "aprofundar o diálogo político e estimular o comércio bilateral", afirmou nesta terça-feira (11) o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach.
Segundo o porta-voz, Lula continuará buscando uma solução negociada que permita ao Irã prosseguir com seu programa nuclear para fins pacíficos. No entanto, segundo o próprio Baumbach, Lula não levará ao Irã qualquer proposta nova.
"O presidente deseja ajudar num processo de diálogo que possa levar a um acordo e ele vai levar a mensagem de diálogo de que todos devem se sentar à mesa. O fato de que ele não levará uma nova proposta não significa que não haja a possibilidade de que algo novo aconteça", disse o porta-voz, explicando que a Turquia poderá auxiliar o Brasil a mediar as negociações.
A visita de Lula também servirá para estimular o comércio bilateral. Entre 2002 e 2007, o intercâmbio comercial do Brasil com o Irã passou de US$ 500 milhões para quase US$ 2 bilhões, e o Irã constitui, hoje, a maior fonte de superávit brasileiro na região do Oriente Médio", afirmou Baumbach.
"O Brasil já enfatizou que é contra a proliferação e que os compromissos internacionais têm que ser respeitados. Lula obviamente espera que haja gestos [de boa vontade] por parte do Irã, sendo o principal deles a disposição para negociar".
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Moraes cobra explicações sobre visitas aos militares presos; Exército nega irregularidades
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Juízes e desembargadores que jantaram com Luciano Hang são alvo de investigação do CNJ