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Convite

Lula vai conversar com Sarkozy sobre a Conferência do Clima de Copenhague

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou, por telefone, nesta quarta-feira (11) com o presidente da França, Nicolas Sarkozy. O chefe de estado francês telefonou para Lula com o objetivo de convidar o brasileiro para uma conversa sobre a Conferência do Clima de Copenhague, que vai ocorrer em dezembro.

Segundo a assessoria da Presidência da República, no telefonema realizado às 16h15 Sarkozy convidou o presidente para uma conversa neste sábado (14) em Paris. Lula deve falar com o presidente francês e, em seguida, partir para a Itália, onde ficará três dias num evento na FAO, que ocorre em Roma.

Na ligação de pouco mais de dez minutos Sarkozy também pediu informações sobre o encontro dos países amazônicos, que deve ocorrer em Manaus (AM) no dia 26 de novembro. A assessoria de Lula não divulgou detalhes da conversa entre os dois presidentes.

Metas

Nesta terça-feira (10) a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff reafirmou que o Brasil não pretende levar metas de redução dos gases do efeito estufa para a conferência de Copenhague. A ministra foi designada pelo governo para representar o país durante o evento. Segundo Dilma, o compromisso de fimar metas é dos países desenvolvidos.

"Não estamos falando em metas porque metas é para países do Anexo 1. Países em desenvolvimento não têm metas. O que nós temos é compromisso voluntário de redução, porque nós não somos iguais aos países desenvolvidos", afirmou a ministra.

Nem todos os membros do governo, contudo, conscordam com a posição de não levar metas para a Conferência do Clima. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, por exemplo, defende a apresentação de um compromisso claro de redução dos gases do efeito estufa.

O governo decidiu que só divulgará o plano brasileiro de redução da emissão de CO2 no próximo dia 14. A proposta do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, é que o país reduza em 40% a emissão de CO2 até 2020.

Até o momento, integrantes do governo falam na redução do desmatamento da Amazônia em 80% até 2020, o que asseguraria a obtenção de metade da meta de 40% de redução da emissão de CO2.

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