O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, pode permanecer na embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa, o tempo que achar necessário, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira.
Zelaya, que foi deposto em 28 de junho, retornou ao país na segunda-feira e se abrigou na embaixada para evitar sua prisão, enquanto tenta voltar ao poder.
"Ele ficará lá por quanto tempo for necessário para (garantir) sua segurança", disse Lula a repórteres no final da cúpula do G20, que reuniu países ricos e em desenvolvimento em Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Zelaya disse nesta sexta-feira que a tentativa de diálogo para encerrar a crise política que já leva três meses terminaria sem êxito a menos que os líderes do governo de facto que o depuseram o restituíssem ao poder.
O líder do governo de facto, Roberto Micheletti, que resistiu à pressão internacional para permitir que Zelaya reassuma a Presidência, espera ficar no poder até que um novo presidente seja eleito em novembro e tome posse em janeiro.
"O único caminho para restaurar a normalidade é Zelaya convocar eleições, e não os líderes golpistas", disse Lula.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião