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O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri (2015-2019) criticou veementemente o candidato peronista à presidência, Sergio Massa, da coalizão União pela Pátria, durante sua participação em um fórum econômico que ocorreu em Buenos Aires, capital argentina, nesta quarta-feira (1º).
Durante sua fala, Macri acusou Massa, que também é o atual ministro da Economia da Argentina, de adotar uma maneira "sombria, arrogante, mafiosa e corporativa" de fazer política.
No fórum, Macri expressou seu apoio a Javier Milei, candidato libertário à presidência argentina, neste segundo turno das eleições presidenciais, que está marcado para ocorrer no próximo dia 19. Milei, da coalizão A Liberdade Avança, enfrentará Massa na disputa pela liderança da Casa Rosada após o peronista conquistar o primeiro turno das eleições ocorridas no dia 22 de outubro.
No primeiro turno, ambos superaram Patricia Bullrich, da coalizão de Macri, Juntos pela Mudança.
No evento Macri também criticou a longa carreira política de Massa, destacando seu período como chefe de Gabinete durante a presidência de Cristina Kirchner (2007-2015). O ex-presidente argumentou que, ao procurar Massa em 2013 com a intenção de acabar com o kirchnerismo, acabou vendo o candidato se “aliar a esse movimento”.
O ex-presidente argentino também responsabilizou Massa pelo que chamou de "desastre e destruição" dos 15 meses em que ele foi ministro da Economia do país.
“Agora, ele [Massa] é responsável pelo desastre e pela destruição desses 15 meses em que foi ministro da Economia, com uma forma sombria, arrogante, mafiosa e corporativa de fazer política que aprisionou a Argentina, não apenas agora, mas por muito tempo", disse Macri.
Ressaltando seu apoio a Milei, Macri ainda disse que o “novo”, como se referiu ao candidato libertário, ainda “não governou, não roubou, não mentiu, tem a intenção de mudar e aceitará a colaboração de todos". (Com Agência EFE)
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