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O presidente da França, Emmanuel Macron, conversa com a imprensa antes do início da cúpula da OTAN em Vilnius, capital da Lituânia.
O presidente da França, Emmanuel Macron, conversa com a imprensa antes do início da cúpula da OTAN em Vilnius, capital da Lituânia.| Foto: EFE/EPA/FILIP SINGER

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta terça-feira (11) um reforço da assistência militar à Ucrânia, com o envio de mísseis de alcance médio do tipo Scalp, que devem possibilitar "a defesa de seu território".

O chefe de Estado, que divulgou a informação na chegada à cúpula da OTAN, em Vilnius, na Lituânia, justificou esse passo suplementar em equipamento militar, pela situação no terreno e pela contraofensiva ucraniana na busca de recuperar território ocupado pela Rússia.

"Serão novos mísseis para poder bombardear e profundidade para permitir a Ucrânia defender seu território", garantiu Macron, sem dar números sobre o equipamento enviado.

Os Scalp são a versão britânica dos Storm Shadow, que Londres entregou para Kiev meses atrás. Eles são disparados a partir de aviões e têm um peso de 1.300 quilos e um alcance máximo de 560 km.

Sobre a cúpula que irá ocorrer até esta quarta-feira (12), além de parabenizar pelo acordo para a Suécia ser integrada como nova integrante da OTAN, Macron destacou que o importante é "enviar uma mensagem de apoio à Ucrânia, da unidade da OTAN, além da determinação para afirmar que a Rússia não pode e não deve ganhar essa guerra".

Macron, que era um dos líderes ocidentais mais conciliadores com Vladimir Putin, antes da invasão russa à Ucrânia, em fevereiro de 2022, adotou uma postura cada vez mais firme com Moscou nos últimos meses.

O governo da França divulgou na semana passada que o país trabalha com outros em um mecanismo de garantias de segurança com caráter duradouro para a Ucrânia, na medida em que Kiev não pode integrar neste momento a OTAN e seu escudo protetor, para não arrastar todos os integrantes do bloco para uma guerra com a Rússia, que é uma potência nuclear.

Esse mecanismo, que até agora tem contornos vagos, é, sobretudo, uma mensagem em direção a Putin, para dizer a ele que os aliados de Kiev seguirão apoiando a Ucrânia pelo tempo que for necessário, inclusive, por anos.

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