O presidente da França, Emmanuel Macron, confirmou que seu país utilizou os meios militares que tem implantados no Oriente Médio para enfrentar o ataque de mísseis do Irã contra Israel, ocorrido nesta terça-feira (1º).
Em um comunicado divulgado no final de um Conselho de Defesa e Segurança presidido ainda na terça-feira por Macron com vários membros do seu governo, o Palácio do Eliseu (sede da presidência francesa) afirmou que “a França mobilizou seus meios militares no Oriente Médio para enfrentar a ameaça iraniana”.
A presidência francesa, no entanto, não especificou quais as forças que foram utilizadas para impedir que os mísseis iranianos atingissem seus alvos em território israelense.
O dispositivo militar francês no Oriente Médio também foi utilizado no anterior ataque direto do Irã contra Israel, no último mês de abril.
A França está militarmente presente naquela região principalmente com três destacamentos: nos Emirados Árabes Unidos com uma base aérea, no Iraque com a Força Aérea e com forças especiais de combate ao Estado Islâmico, e no Líbano com cerca de 600 soldados da Força Interina da ONU (UNIFIL) como força de interposição na fronteira com Israel.
Macron condenou “com a maior firmeza” os novos ataques do Irã contra Israel, frisando a prioridade que dá à sua “segurança”.
O Eliseu indicou que o presidente francês instruiu seu ministro das Relações Exteriores, Jean-Noel Barrot, a viajar novamente ao Oriente Médio com o objetivo de consultar aqueles que possam contribuir para "a desescalada e encontrar soluções para a atual crise em todos os seus aspectos", em particular sobre a situação no Líbano e na Faixa de Gaza.
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