O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta quinta-feira (24) que as cúpulas do G7, da União Europeia e da Otan a serem realizadas nas próximas horas aprovarão sanções de longo alcance contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia.
Macron antecipou que as sanções "estarão no nível" da gravidade dos fatos e também afetarão o setor de energia.
"(O presidente da Rússia, Vladimir) Putin pisoteou a soberania da Ucrânia e cometeu o mais grave ataque à paz e estabilidade de nossa Europa em décadas", disse Macron em um discurso solene no Palácio do Eliseu.
Depois de ter garantido que durante semanas a Europa havia feito "tudo o que era possível" para evitar a guerra, ele afirmou que agora os países aliados estão "preparados" para "responder sem fraqueza, com sangue frio, determinação e unidade".
Macron também disse que a resposta ocidental seria "militar, econômica e no campo da energia", sem dar mais detalhes.
O presidente francês prometeu apoio para proteger a Ucrânia e os aliados europeus e classificou o ataque russo de "um ponto de virada na história da Europa".
Macron previu "consequências duradouras e profundas" na vida dos cidadãos, mas também "na geopolítica do continente".
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Putin quer explorar lítio e concluir instalação de um centro de pesquisa nuclear na Bolívia
-
Governo do Paraná enviou vídeo contrário à greve dos professores para 2,1 milhões de contatos