O presidente da França, Emmanuel Macron, ofereceu ajuda para mediar a crise na Venezuela e condenou a recente violência no país sul-americano, em meio à tentativa do presidente Nicolás Maduro de consolidar seu poder por meio de uma nova Assembleia Constituinte. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (4), Macron criticou a recente prisão de dois líderes oposicionistas na Venezuela e disse que Paris "apoiará qualquer mediação que permita a retomada de um diálogo confiável, sincero e sério...para acabar com a espiral de violência."
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Recentemente, Macron enviou uma carta a Maduro propondo esforços de mediação, e o embaixador francês Romain Nadal vem se reunindo com representantes do governo venezuelano e da oposição.
Enquanto alguns países defendem sanções contra a Venezuela, a França torce por uma solução negociada da crise venezuelana. Na semana passada, Macron negociou conversas de paz de entre grupos rivais da Líbia e vem tentando aprimorar o perfil diplomático da França desde que foi eleito, em maio.
Crise
A Venezuela vive uma crise econômica e política desde 2014, mas que foi intensificada em abril deste ano. De acordo com o Observatório de Conflitos Sociais Venezuelanos, desde 1º de abril, foram registrados no país 6.729 protestos e 428 saques. Cento e cinquenta e sete pessoas morreram, sendo a maioria civis.
As informações são da Associated Press.
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