Neste sábado (5), o presidente da França, Emmanuel Macron, se pronunciou a favor da interrupção do fornecimento de armas a Israel que possam ser utilizadas para atacar a Faixa de Gaza e afirmou que "não se luta contra o terrorismo sacrificando a população civil”.
"Penso que, hoje, a prioridade é que voltemos a uma solução política, que deixemos de enviar armas (a Israel) para realizar os combates em Gaza. A França não faz isso", disse Macron, em uma entrevista transmitida na rádio France Inter. Macron não nomeou os países que devem parar de vender armas ao Estado de Israel, mas os Estados Unidos aparecem, de longe, como o principal fornecedor.
O presidente francês advertiu que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ignorou parte da comunidade internacional. "Acho que não estamos sendo ouvidos. Já disse novamente ao primeiro-ministro Netanyahu e acho que é um erro, um erro também para a própria segurança de Israel, porque vemos nas opiniões públicas da região um ressentimento que está nascendo", observou.
O presidente considerou que o objetivo é “evitar uma escalada” na região e voltou a insistir que “o Líbano não pode se tornar uma nova Gaza”.
Caciques de partidos brigam para ampliar o poder em 2024, de olho em 2026
Ausência de Lula nas campanhas sugere temor de derrota da esquerda e dependência do Centrão
Apoiados por Bolsonaro, jovens de direita entram na briga pelo 2º turno em capitais
Produtores rurais da Amazônia se unem para enfrentar pressão ambiental
Deixe sua opinião