Neste sábado (5), o presidente da França, Emmanuel Macron, se pronunciou a favor da interrupção do fornecimento de armas a Israel que possam ser utilizadas para atacar a Faixa de Gaza e afirmou que "não se luta contra o terrorismo sacrificando a população civil”.
"Penso que, hoje, a prioridade é que voltemos a uma solução política, que deixemos de enviar armas (a Israel) para realizar os combates em Gaza. A França não faz isso", disse Macron, em uma entrevista transmitida na rádio France Inter. Macron não nomeou os países que devem parar de vender armas ao Estado de Israel, mas os Estados Unidos aparecem, de longe, como o principal fornecedor.
O presidente francês advertiu que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ignorou parte da comunidade internacional. "Acho que não estamos sendo ouvidos. Já disse novamente ao primeiro-ministro Netanyahu e acho que é um erro, um erro também para a própria segurança de Israel, porque vemos nas opiniões públicas da região um ressentimento que está nascendo", observou.
O presidente considerou que o objetivo é “evitar uma escalada” na região e voltou a insistir que “o Líbano não pode se tornar uma nova Gaza”.