O presidente da França, Emmanuel Macron, assegurou nesta sexta-feira (5) que será “implacável” no combate à violência escolar, em resposta aos recentes ataques brutais que ocorreram contra adolescentes na França.
Um desses casos foi o de Samara, uma adolescente de 14 anos, agredida na cidade de Montpellier na terça-feira (2) por se vestir, segundo disse sua mãe, “à maneira europeia” -, sem as vestes tradicionalmente usadas por mulheres muçulmanas.
Macron, durante visita a uma escola na capital do país, Paris, reiterou que as escolas devem ser um “santuário” contra a violência, noticiou o jornal francês Le Monde.
O presidente enfatizou a questão de os agressores serem cada vez mais jovens, citando a falta de uma estrutura familiar como uma das causas do aumento da violência entre adolescentes.
Em sua declaração, o chefe de Estado francês anunciou o desenvolvimento de um novo sistema para identificar jovens violentos.
"Vamos desenvolver um sistema de pré-alerta que servirá para que, quando um jovem for identificado como violento, seja oferecida às famílias uma mudança de escola ou um internato", afirmou Macron.
O anúncio do presidente ocorreu logo após a detenção de três menores envolvidos no ataque contra Samara, que chegou a entrar em coma, mas já saiu.
Além do caso de Samara, outro chocante ato de agressão ocorreu na França nesta semana. Na quinta-feira (4), um adolescente identificado como Shamseddine, de apenas 15 anos, foi brutalmente agredido na cidade de Viry-Châtillon, nos arredores de Paris. Ele chegou a ficar internado em estado crítico, mas faleceu nesta sexta-feira devido aos graves ferimentos.
Assim como Macron, diversos outros membros da classe política francesa expressaram indignação unânime com os atos de violência, afirmando que a sociedade francesa “jamais se curvará” a crimes bárbaros.
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