O presidente francês, Emmanuel Macron, disse na quinta-feira (15) que pretende ligar para seu homólogo russo, Vladimir Putin, para discutir os bombardeios russos e ataques de drones na Ucrânia, além da possibilidade de um acordo sobre a segurança da usina nuclear de Zaporizhzhia.
"O tema mais urgente hoje é continuar pedindo uma trégua nos bombardeios e ataques com drones", disse Macron em entrevista coletiva após a cúpula europeia em Bruxelas. “Pretendo apelar ao Presidente Putin sobre este assunto porque muito claramente esses ataques são, em grande parte, crimes de guerra, [têm como alvo] a infraestrutura civil, os próprios civis”, afirmou.
"Essa não é a natureza da operação especial que ele lançou, a guerra que ele lançou no início, que foi uma conquista territorial", acrescentou.
“Gostaria que essa ligação convencesse certas potências, como China, Índia e outras a se juntarem a nós e pressionarem a Rússia”, continuou o chefe de Estado. O presidente francês também está envolvido em negociações, em torno da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), para garantir a segurança de cinco usinas nucleares na Ucrânia, incluindo a de Zaporizhzhia ocupada pelo exército russo.
“Quero que consigamos obter a retirada total do armamento pesado, do armamento leve e das Forças Armadas. Estamos bastante perto de o conseguir isso", pontuou.
Junto com o presidente francês, o primeiro-ministro cambojano, Hun Sen, atual presidente da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), pediu na terça-feira (13) "uma suspensão imediata dos ataques aéreos e ataques de drones contra populações civis e infraestrutura ucranianas".
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