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Na ONU

Macron diz que mundo não pode ficar à mercê da rivalidade entre EUA e China

O presidente da França, Emmanuel Macron, participa virtualmente da Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2020. (Foto: AFP)

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O presidente da França, Emannuel Macron, afirmou nesta terça-feira (22), em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que o mundo não pode ficar à mercê da rivalidade entre os Estados Unidos e a China.

A fala do mandatário francês foi marcada por uma série de pedidos de paz e pulso firme contra o terrorismo e a proliferação de armas de destruição em massa, citando o Irã e a Coreia do Norte. "Também não toleraremos uso de armas químicas na Europa, Rússia e Síria", destacou.

No discurso, ele também pediu esclarecimento do caso de envenenamento do líder da oposição russa Alexei Navalny. Já sobre a Covid-19, Emannuel Macron disse ter certeza de que uma cura virá, mas que a humanidade precisa aprender a "conviver com o vírus".

Irã

Já o presidente do Irã, país citado por Macron em sua fala, Hassan Rouhani, criticou as sanções impostas sobre seu país e afirmou que as acusações de posse de armas nucleares "não têm fundamento". "As sanções violam acordos das Nações Unidas", afirmou. "É muito difícil viver com as restrições", acrescentou.

Rouhani aproveitou seu discurso para ampliar críticas contra os Estados Unidos e lembrou a morte, em janeiro, do general iraniano Qassim Suleimani, por forças militares americanas. "Não somos moeda de troca nas eleições e na política interna dos EUA. Qualquer administração americana, após as eleições à Casa Branca, em novembro, não terá escolha a não ser se render à resiliência da nação iraniana", declarou.

O presidente do Irã ainda lembrou momentos em que o país persa mediou conflitos no Oriente Médio e posicionou-se ao lado da democracia, como quando se opôs ao regime de Saddam Hussein, no Iraque.

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