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O ditador Nicolás Maduro defende os palestinos enquanto a população na Venezuela vive em meio à repressão política e pobreza
O ditador Nicolás Maduro defende os palestinos enquanto a população na Venezuela vive em meio à repressão política e pobreza| Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira (10) durante entrevista à televisão estatal que Israel é responsável por um "genocídio do povo palestino" ao realizar uma contraofensiva na Faixa da Gaza e interromper o fornecimento de água, eletricidade e comida com o "cerco total" à região.

Segundo Maduro, o governo israelense já efetuou diversos "massacres e atrocidades contra civis palestinos" em outras ocasiões e continua a realizar “bombardeios indiscriminados” contra residências familiares em Gaza. "Por 75 anos, o povo palestino foi submetido ao que hoje é considerado um novo apartheid", disse.

Maduro “exigiu" um cessar-fogo imediato, com respaldo em resoluções da ONU sobre o respeito aos direitos dos povos. Ele disse ainda que espera ver o início de negociações de paz na região e o "livre exercício dos direitos legítimos à independência, à terra e à paz dos palestinos".

Enquanto isso, a população de seu próprio país, a Venezuela, vive cada vez mais reprimida em um regime autoritário que desrespeita direitos humanos, com inúmeros episódios de perseguição política e censura.

Início da guerra

O grupo terrorista Hamas iniciou um ataque surpresa em Israel na manhã de sábado (7), com o envio de mais de 5 mil foguetes que deixou pelo menos 300 israelenses mortos. Hoje, os dados oficiais estimam que mais de 1500 pessoas morreram dos dois lados da guerra.

Desde então, o governo israelense declarou guerra ao grupo e preparou uma contraofensiva na Faixa De Gaza para combater os integrantes terroristas.

Nesta terça-feira (10), o exército de Israel anunciou ter atingido mais de 1,7 mil pontos estratégicos do Hamas na região. Os pontos incluem 475 locais de lançamento de foguetes, 73 pontos de combate e direção terrorista, 24 infraestruturas militares estratégicas e 22 alvos subterrâneos, conforme revelou um comunicado militar.

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