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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira (19) que o dirigente opositor Leopoldo López segue preso e que o mesmo acontecerá com todos os "fascistas", que, segundo ele, desafiam a Constituição e o Estado.

Maduro se referiu ao "grupo fascista" que gerou as desordens na Venezuela e "que tem seu chefe preso", em alusão a López, detido na prisão militar de Ramo Verde, nos arredores de Caracas.

López, contra quem existia uma ordem de prisão com várias acusações, entre elas homicídio e terrorismo, se entregou na terça-feira (18) às autoridades após liderar uma grande manifestação.

O governo responsabiliza López pela violência do último dia 12 em uma manifestação estudantil que acabou com três mortos em Caracas e dezenas de feridos, e que foi o estopim para protestos diários em todo o país com diversas reivindicações contra o Executivo.

"Vai responder e vai a uma prisão, e vou fazer o mesmo com todos os fascistas estejam onde estejam", afirmou Maduro em uma cadeia de rádio e televisão.

"Cada fato violento que acontece no país tem um responsável, um deles está preso, os demais irão um a um chegando pelo mesmo caminho à mesma cela", acrescentou.

Maduro insistiu mais uma vez que na Venezuela está ocorrendo um "formato de golpe de Estado contínuo para colocar a sociedade contra a parede, para encher o país de violência", com o fim justificar uma eventual intervenção militar estrangeira.

O presidente venezuelano também convocou os chefes políticos da oposição, em referência ao líder opositor e governador de Miranda, Henrique Capriles, e ao governador de Lara, Henry Falcon, a pedir aos que protagonizam atos de violência que cessem sua atuação.

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