O ditador Nicolás Maduro realiza viagem diplomática na China, buscando uma aproximação cada vez maior com o ditador Xi Jinping| Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ
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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (11), durante uma viagem à China, que o país entrará no banco dos Brics, conhecido pela sigla NDB (sigla em inglês para Novo Banco de Desenvolvimento).

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"A Venezuela tem esperança de que muito em breve vai ingressar no banco dos Brics. Dei ordem ao vice-presidente executivo para tomar todas as medidas necessárias para que o país esteja nesse processo", disse Maduro em um discurso na província chinesa de Shandong.

Um dia antes do anúncio, o ditador visitou a sede do banco, em Xangai, atualmente chefiado pela ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff. No local, se encontrou com a petista e disse que "foi bom reencontrar a amiga", que não via desde 2016.

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"Visitamos o magnífico e imponente edifício que é a sede do novo banco dos Brics e lá encontramos uma grande amiga da Venezuela, a presidente Dilma Rousseff", afirmou.

Na mesma viagem, o ditador venezuelano reafirmou seu interesse em integrar o próprio grupo de economias emergentes, formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e, mais recentemente, Argentina, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Egito e Etiópia, que foram aceitos como novos ingressantes.

No final de agosto, Maduro já havia retificado seu pedido de entrar no Brics. Segundo ele, "é importante que o grupo admita os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)".

“Queremos contribuir para este modelo mundial com as maiores reservas de petróleo certificadas do nosso país, entre outras riquezas, o nosso país possui abundantes recursos minerais”, disse o ditador venezuelano na ocasião.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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