O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira (1º) a criação de um "Estado-Maior cívico militar nas fronteiras" que vai operar em todas as áreas limítrofes do país para garantir a ordem nessa região e combater as irregularidades que ocorrem nesses lugares.
Maduro disse que tomou a decisão de estabelecer "um Estado-Maior cívico militar fronteiriço" como parte de "uma nova estratégia para consolidar uma governabilidade de muita autoridade na fronteira".
O chefe de Estado afirmou que esta entidade "vai cuidar de todas as fronteiras venezuelanas", uma "autoridade democrática" para garantir a ordem em toda essa região e proteger o povo venezuelano e sua economia.
Maduro informou que o comandante desse "Estado-Maior" será o major general Willmer Barrientos, seu atual ministro da Presidência, com quem manterá "um contato permanente".
O presidente venezuelano também comemorou a chegada ao país de uma delegação do governo colombiano liderada pela chanceler María Ángela Holguín, com quem tratará dos diferentes problemas que os dois países enfrentam na fronteira comum.
Além disso, adiantou que solicitará ao presidente do Parlamento venezuelano, o governista Diosdado Cabello, que retome a discussão da lei de fronteiras para assegurar maior controle desse território.
A Venezuela tem mais de 4.500 quilômetros de fronteira com Colômbia, Brasil e Guiana.
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