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Nicolás Maduro recebe a faixa presidencial e assume o mandato de seis anos na Venezuela | Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Nicolás Maduro recebe a faixa presidencial e assume o mandato de seis anos na Venezuela| Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

265 mil votos,

ou 1,77% do total de quase 15 milhões de votos, foi a diferença que deu a Nicolás Maduro a vitória na eleição venezuelana.

Paraguai

Observador brasileiro diz estar preocupado com relatos de irregularidades

Folhapress

Às vésperas da eleição presidencial no Paraguai, o deputado estadual de Santa Catarina Luiz Eduardo Cherem (PSDB), que faz parte da missão brasileira de observadores no país, acompanha de perto os movimentos dos candidatos e o clima eleitoral na região. As informações são da Agência Brasil.

Há dois dias em Assunção, capital paraguaia, Dado Cherem, como é conhecido, disse que observa com preocupação alguns relatos. Segundo ele, há denúncias de compra de votos e irregularidades envolvendo a Justiça Eleitoral.

O deputado disse ter recebido denúncias sobre venda de votos, promoção de debates sem a inclusão dos 11 candidatos que disputam a Presidência da República e a participação de integrantes do Tribunal Superior da Justiça Eleitoral em partidos políticos, inclusive com filiação partidária.

A eleição no Paraguai ocorre amanhã. A Justiça Eleitoral diz que 3,5 milhões de eleitores estão aptos a votar.

Após semana tensa de manifestações de chavistas e opositores nas ruas das cidades venezuelanas, Nicolás Maduro tomou posse na tarde de ontem como presidente da Venezuela pelos próximos seis anos.

A posse ocorre enquanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) faz uma auditoria das urnas usadas na eleição de domingo passado, a pedido da oposição, que se nega a reconhecer o resultado e classificou Maduro como "ilegítimo".

A presidente do CNE, Tibisay Lucena, anunciou a decisão, explicando que passarão pela revisão 46% das urnas, já que 54% já foram auditadas no procedimento padrão realizado depois de cada votação.

Com a presença da presidente Dilma Rousseff e outros 16 chefes de Estado, na Assembleia Nacional, em Caracas, Maduro jurou continuar a revolução bolivariana iniciada por Hugo Chávez.

Embora a cerimônia estivesse marcada para as 11h (12h30 em Brasília), o ato começou com mais de duas horas de atraso e foi brevemente interrompido por um manifestante.

"Eu juro por Deus e pelo povo da Venezuela. Juro pela memória eterna do comandante supremo que cumprirei e farei esta Constituição ser cumprida", afirmou Maduro.

Poucos minutos depois de começar seu discurso, um homem ainda não identificado saiu da plateia em direção ao novo presidente gritando "Nicolás". No momento, as câmeras que transmitiam a cerimônia de dentro da Assembleia passaram a mostrar imagens externas. Ao retomar seu discurso, Maduro reclamou abertamente da segurança.

"A segurança falhou. Ele poderia ter me dado um tiro. De qualquer forma, minha vida está posta a serviço dessa pátria", disse.

Embora o falecido Chávez tenha arrebatado na eleição de outubro 54% dos votos – contra 44% de Henrique Capriles – no pleito de 14 de abril, Maduro obteve a vitória com diferença de apenas 1,77% dos votos em relação ao governador de Miranda.

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