Para o ditador venezuelano Nicolás Maduro, Vladimir Putin é um “herói” por ter impedido “uma guerra civil” em território russo. A declaração foi dada neste sábado (24) em um evento de comemoração pelo Dia do Exército Bolivariano após o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin ter ordenado o recuo das tropas, que já estavam a cerca de 200 quilômetros de Moscou.
Ao reiterar a solidariedade de Caracas com o líder russo, Maduro afirmou que Putin “encarou uma tentativa de guerra civil e um grave episódio de traição”, mas “o líder russo saiu vitorioso e trouxe paz à Rússia”. Por fim, Maduro completou, reforçando que dará todo o suporte necessário ao “presidente Vladimir Putin, um verdadeiro irmão da Venezuela”.
Mais cedo, antes do acordo para o recuo do grupo Wagner, o Ministério de Relações Exteriores da Venezuela tinha emitido um comunicado no qual “condenava de forma veemente” tanto a milícia quanto seu líder “por ter tentado promover uma rebelião armada por meio de métodos terroristas”.
Outro ditador, o cubano Miguel Diaz-Canel Bermudez, também se posicionou a favor de Putin ao dizer que tanto o governo quanto o povo do país caribenho expressaram sua solidariedade com o líder russo “em face da tentativa frustrada de uma rebelião armada”. “Estamos plenamente convencidos que a união e a ordem constitucional devem prevalecer”, completou Bermudez.