O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, reforçou na quarta-feira (17) um convite aos empresários internacionais do setor de energia para que invistam no país, que tem uma das "maiores" reservas de gás do mundo. "Reitero o chamado aos investidores do mundo, todo o gás que a Europa precisa, nós o temos na Venezuela", escreveu Maduro em sua conta no Twitter.
Maduro garantiu recentemente que a Venezuela foi "certificada como a oitava maior reserva de gás do mundo" e que, além disso, "hoje poderia estar sendo certificada como a terceira ou quarta maior", o que os torna "uma pátria abençoada".
No início deste mês, o governo venezuelano assinou uma autorização para a exportação de líquidos de gás natural da Cardón IV, uma joint venture entre Repsol da Espanha e ENI da Itália. A permissão foi assinada pelo ministro do Petróleo e presidente da empresa estatal PDVSA, Pedro Tellechea, "na presença das autoridades" dessa duas grandes empresas europeias do setor de energia.
Em dezembro do ano passado, Maduro disse que "todo o petróleo bruto, todos os produtos refinados e todo o gás necessários em outros países para a estabilidade energética e o funcionamento calmo e estável do mercado estão na Venezuela", razão pela qual estava disposto a assinar acordos com "todas as empresas" do setor.
Enquanto isso, os protestos continuam na Venezuela por causa de falhas nos serviços públicos, alguns deles relacionados ao "tempo de espera para a entrega de botijões de gás e à distribuição desigual de gás doméstico", de acordo com o Observatório de Conflitos Sociais, que documentou 26 manifestações nos primeiros quatro meses do ano.
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