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Regime chavista

Maduro convoca Forças Armadas a estarem prontas para revidar supostos ataques “contra a pátria”

No ano das eleições, o ditador Nicolás Maduro iniciou uma série de perseguições à oposição venezuelana (Foto: EFE/Miguel Gutiérrez)

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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta quarta-feira (31) aos membros das Forças Armadas que se mantenham "alertas e preparados para o que vier", além de mostrar sua lealdade ao regime diante de qualquer plano que atente contra a pátria.

"Forças Armadas, poder militar, alertas e preparadas para o que surgir, quando e onde surgir, para defender a pátria, a Constituição e o povo", disse Maduro durante um ato em Caracas, lembrando os diversos planos conspiratórios que seu governo denunciou e pelos quais culpa a oposição.

O líder chavista chamou de "terroristas e extremistas" os membros da Plataforma Democrática Unida (PUD), de oposição, com a qual seu governo está negociando, e os acusou de estarem envolvidos nas conspirações que, segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), incluíam o assassinato do ditador.

Ele disse que "ninguém pode estar acima de um país, acima das leis, acima da Constituição" e que, apesar das ameaças, é necessário "manter o espírito permanente de diálogo transversal, a busca de entendimento, a defesa da soberania nacional e a defesa da paz".

"Sempre estendi minhas mãos a todos os setores, mas especialmente (...) estendi minhas mãos aos extremistas, para dizer-lhes 'parem, parem, parem'. Chega, venham para a Constituição", afirmou.

Recentemente, Maduro acusou a "extrema-direita" de ter um plano conspiratório e golpista, advertindo que aqueles que tentarem desestabilizar o Poder Executivo "serão recebidos com a fúria bolivariana do povo".

A PGR anunciou a prisão de mais de 30 pessoas - civis e militares - supostamente envolvidas em cinco conspirações que incluíam o assassinato de Maduro e ataques a instalações militares.

Três dos líderes da campanha presidencial da líder opositora María Corina Machado foram presos na semana passada por causa desses eventos e estão vivendo um "desaparecimento forçado", conforme denunciaram nesta quarta-feira advogados e familiares. (Com Agência EFE)

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