Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela, decretou durante o seu programa Con Maduro+, nesta segunda-feira (2), que, neste ano, o Natal será celebrado em seu país no próximo dia 1º de outubro.
No programa, que é transmitido pelo Youtube, Maduro declarou: “Está chegando setembro e já cheira a Natal. Por isso, este ano, em homenagem ao povo combativo e agradecimento a vocês, vou decretar a antecipação do Natal para o dia 1º de outubro. Começa o Natal! Para todos e todas, chegou o Natal com paz, felicidade e segurança”. O anúncio do ditador foi recebido com intensos aplausos de uma plateia duvidosa.
A “antecipação” do Natal feita por Maduro ocorreu no mesmo dia em que o regime chavista emitiu um mandado de prisão contra o opositor Edmundo González Urrutia, que, conforme as atas divulgadas pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), venceu as eleições do dia 28 de julho.
Maduro disse em seu programa que a Venezuela fechou o último mês de agosto com “boas perspectivas econômicas” e que, por isso, decidiu antecipar a data do feriado, que no mundo inteiro é comemorado no dia 25 de dezembro.
O resultado das eleições fraudadas pelo chavismo, que reelegeram Maduro para um terceiro mandato consecutivo não foi reconhecido por países democráticos. No entanto, diversas ditaduras como China, Rússia e Irã reconheceram o chavista como “presidente eleito”.
Maduro espera tomar posse para um novo período no comando do país sul-americano no dia 10 de janeiro. Opositores pressionam a comunidade internacional para que o chavista desista do poder pacificamente e inicie uma transição democrática no país, que está mergulhado numa onda de repressão, crise econômica e violações dos direitos humanos.
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