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América do Sul

Maduro denuncia "operação psicológica" de Bogotá contra chavismo

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou nesta quinta-feira (30) "uma operação psicológica coordenada de Bogotá para dividir" as forças revolucionárias e destruir moralmente seus líderes, entre eles o chefe do Parlamento, o governista Diosdado Cabello.

A "operação psicológica coordenada de Bogotá para dividir" os chavistas é "dirigida por mentes perversas dedicadas à guerra suja", afirmou Maduro em discurso perante tropas do exército em que não apontou ninguém específico.

Essa "campanha suja", buscaria, entre outros, a "destruição moral de homens como Diosdado Cabello" e de outros integrantes "do alto comando da revolução" bolivariana instaurada por Hugo Chávez (1954-2013), afirmou Maduro.

O presidente venezuelano disse ainda que as forças revolucionárias devem estar atentas para "neutralizar, denunciar, desnudar e derrotar a direita fascista, a burguesia e seus aliados de Miami, de Washington e de Bogotá".

Cabello foi apontado como o suposto líder de uma intrincada trama de corrupção governamental em uma conversa telefônica, divulgada em 20 de maio pela oposição, atribuída ao comentarista chavista Mario Silva e um suposto chefe da inteligência cubana identificado como Aramis Palacio.

Silva, diretor do programa de opinião "La Hojilla", que era transmitido pela estatal "VTV" mas foi tirado dias depois da divulgação do áudio, afirmou que a polêmica conversa é uma montagem do Mossad israelense e da CIA americana.

Cabello foi o primeiro a reagir ontem a uma reunião privada em Bogotá entre o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o líder opositor venezuelano Henrique Capriles, que o deputado chavista entendeu como uma "agressão" à Venezuela e uma "bomba" para as "boas" relações entre os dois países.

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