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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou nesta quinta-feira (4) “apoio” à Rússia após um suposto ataque com drones ao Kremlin nesta semana.
Segundo um comunicado da presidência russa, Maduro “condenou firmemente a tentativa do regime de Kiev de lançar um ataque contra o território do Kremlin com dispositivos letais não tripulados”.
No Twitter, Maduro fez uma publicação sobre o assunto. “Hoje, 4 de maio, mantive contato telefônico com o presidente Vladimir Putin para expressar todo o apoio do povo venezuelano, diante do ataque terrorista ao Kremlin. Também discutimos a importância de aprofundar as relações de cooperação bilateral entre a Federação Russa e a República Bolivariana da Venezuela”, escreveu o ditador.
Moscou atribuiu o suposto ataque à Ucrânia e aos Estados Unidos; estes negaram, e um think tank americano sugeriu que a própria Rússia teria realizado o ataque para gerar uma “mobilização social mais ampla” a respeito da invasão ao país vizinho.
A Rússia mantém relações estreitas com as ditaduras de esquerda da América Latina: em abril, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, passou por Venezuela, Cuba e Nicarágua e argumentou que são “países que escolhem seu próprio caminho”.