O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quarta-feira (24) que vencerá as eleições de domingo (28), nas quais buscará um terceiro mandato consecutivo de seis anos, e que o resultado "surpreenderá o mundo", porque será, de acordo com ele, “contundente”.
“Que se preparem em Madri, Washington e Miami, porque a vitória de domingo vai assombrar o mundo inteiro, será a mais bela e maior vitória eleitoral da história eleitoral da Venezuela”, disse Maduro durante um comício no estado de Yaracuy, no oeste do país.
No discurso, ele afirmou que recebeu um telefonema de um amigo na Espanha, sem especificar sua identidade, que disse estar “impressionado com a força” de seus eventos de campanha.
“Este povo não vai se deixar roubar sua paz, sua pátria, não vai se deixar enganar pela extrema direita. Este povo está determinado a viver em paz”, acrescentou.
Maduro reiterou, no penúltimo dia de campanha, que embora a PUD (Plataforma Unitária Democrática), que disputará o pleito com Edmundo González Urrutia, “queira manchar as eleições”, ele conseguirá “uma vitória contundente e irreversível”.
Em várias ocasiões, Maduro acusou a oposição de supostos planos violentos no contexto das eleições, o que foi rejeitado pela PUD.
Apesar de "certa" vitória do líder chavista, pesquisas recentes apontam para uma vitória da oposição no pleito.
Uma deles, elaborada pelo Centro de Estudos Políticos e Governamentais da Universidade Católica Andrés Bello (CEPyG-UCAB) e pela empresa Delphos, divulgada na semana passada, indicou que o candidato da coalizão de oposição majoritária Edmundo González Urrutia lidera, com 59,1%, as intenções de voto para as eleições presidenciais do próximo dia 28, contra 24,6% de Maduro.