Maduro adotou tom amistoso em mensagem ao oposicionista Edmundo González, obrigado a deixar a Venezuela devido à perseguição do ditador: “Que tudo lhe corra bem”| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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Após promover perseguições contra o oposicionista Edmundo González e ofendê-lo antes e depois da eleição presidencial, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na noite desta segunda-feira (9) que “respeita” a “decisão” do ex-diplomata de deixar o país – opção à qual foi forçado para não ser preso pelo chavismo.

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“Posso dizer ao embaixador González Urrutia, em Madri, lhe digo, o meu respeito pela sua decisão, todo o meu respeito pela decisão que tomou. Espero que tudo corra bem para você e tenha certeza de que seus desejos de paz e harmonia serão realizados na Venezuela, a paz reinará acima de tudo”, disse o ditador em seu programa de televisão, segundo informações do site Efecto Cocuyo.

González, que foi o vencedor da eleição presidencial de 28 de julho, segundo cópias de atas de votação divulgadas pelo seu bloco partidário, deixou a Venezuela e foi para a Espanha no fim de semana depois de a Justiça, dominada pelo chavismo, emitir uma ordem de prisão contra ele.

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Proclamado vencedor pelo corrompido órgão eleitoral da Venezuela, Maduro havia chamado González de “covarde” na semana passada e dito que o oposicionista quer “estar acima das leis”.

Antes da ordem de prisão contra o ex-diplomata, o ditador também havia afirmado que González estava “metido numa caverna e preparando sua fuga da Venezuela”, com o objetivo de levar “dinheiro para Miami”.

No seu programa de televisão nesta segunda-feira, Maduro voltou a argumentar que venceu a eleição de forma legítima.

“Jogamos limpamente e vencemos limpamente, quando digo que vencemos, é que a paz do país venceu, hoje o país está calmo, o país aplaude o que aconteceu”, disse o ditador.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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