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Ditaduras parceiras: Nicolás Maduro e Daniel Ortega discutiram cooperação durante reunião paralela em Havana, onde acontece a Cúpula do G77 + China
Ditaduras parceiras: Nicolás Maduro e Daniel Ortega discutiram cooperação durante reunião paralela em Havana, onde acontece a Cúpula do G77 + China| Foto: EFE/ Imprensa Miraflores

As ditaduras da Venezuela, de Nicolás Maduro, e Nicarágua, de Daniel Ortega, reafirmaram em Cuba o compromisso com a cooperação internacional entre os países, como mecanismo para continuar fortalecendo as relações bilaterais, informou, neste sábado (16), o governo venezuelano.

Os líderes dos regimes ditatoriais dialogaram durante uma reunião paralela à cúpula do G77+China, realizada em Havana.

Em um breve comunicado à imprensa, o governo venezuelano disse que o encontro dos mandatários “reafirmou o compromisso dos países em fortalecer relações binacionais".

Na nota divulgada, o governo de Maduro ainda afirmou que "ambos os países, na sua relação, concordaram em considerar estratégias para enfrentar o hegemonismo e as pretensões que sempre caracterizaram os Estados Unidos de serem os guardiões do mundo”. Os líderes não deram mais detalhes sobre o que foi discutido.

Maduro também se reuniu neste sábado (16) com os representantes da União Africana, liderada por Azali Assoumani, a quem afirmou – por meio da rede social X ( antigo Twitter) – que seu país “sempre estará disposto a aprofundar a irmandade”.

O ditador venezuelano também encontrou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, o primeiro encontro que realizaram presencialmente desde 2018, quando coincidiram durante a abertura da 73ª sessão da Assembleia Geral da organização internacional.

Dentro de sua participação na cúpula do G77+China, Maduro também conversou com o ditador de Ruanda, Paul Kagame, o presidente de Angola, João Lourenço, bem como com seu homólogo da República Dominicana, Luis Abinader, e com a secretária de Relações Exteriores do México, Alicia Bárcena. (Com informações da Agência EFE)

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