O ditador Nicolás Maduro busca eliminar todas as sanções impostas em 2019 pelos EUA a Caracas| Foto: Prensa Miraflores/EFE
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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta terça-feira (28) ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que suspenda todas as sanções contra o país sul-americano e inicie uma nova era de "boas relações no mais alto nível" entre Caracas e Washington, que estão rompidas desde 2019, embora tenha havido aproximações nos últimos meses.

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"A Venezuela como um todo, por consenso, exige que todas as sanções contra sua economia sejam levantadas de forma permanente e definitiva, e que comecemos um novo tempo, uma nova era de relações de respeito e colaboração, no mais alto nível, entre os Estados Unidos e a Venezuela", disse Maduro, durante um evento com representantes do setor econômico em Caracas.

O líder chavista dirigiu essa mensagem especificamente a Biden, antes de garantir que existe um "consenso poderoso" no país em torno da ideia de restabelecer os laços diplomáticos. "Estamos preparados, estamos prontos, queremos isso, e é o consenso de todos os setores políticos, religiosos, econômicos, culturais e sociais da Venezuela", afirmou.

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Em meados de outubro, os EUA indicaram que ainda não estavam prontos para restabelecer relações com a Venezuela, apesar do processo de reaproximação que está sendo realizado por ambos os países, o que permitiu a suspensão de algumas sanções contra o governo de Maduro.

Em uma coletiva de imprensa por teleconferência, o subsecretário de Estado dos EUA para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, declarou que o governo Biden ainda não estava pronto para "definir a possibilidade de uma mudança nas relações diplomáticas até mais adiante no processo de transição democrática" no país sul-americano, em referência às eleições presidenciais de 2024.

Dias antes, Maduro garantiu que espera receber "em breve" a visita, ainda não marcada, do diplomata americano Francisco Palmieri, nomeado chefe de Missão do Escritório de Serviço Exterior dos EUA para a Venezuela, que tem sede na Colômbia. (Com Agência EFE)

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