Depois de acusar os Estados Unidos de um complô contra ele na Assembleia Geral da ONU, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira a expulsão de três funcionários da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, acusados de se reunir com opositores para uma suposta conspiração. Segundo ele, os diplomatas têm 48 horas para deixar o país.
"Fora da Venezuela. Yankees go home", disse o presidente em uma rede estatal depois de garantir que estava disposto a enfrentar a reação de Washington.
A acusação é mais uma de uma série contra os Estados Unidos. Na semana passada, o presidente venezuelano afirmou que não participou da Assembleia Geral da ONU porque "queria preservar sua vida". Segundo Maduro, havia dois planos de atentado graves contra ele. Antes, os EUA já haviam sido acusados de proibirem passagem de voo de Maduro em seu espaço aéreo.
Agora, o presidente afirma que a expulsão dos diplomatas foi causada por supostos encontros com opositores "para conspirar contra o governo". Em março, o chefe de Estado já tinha ordenado a retirada de dois adidos militares americanos por "contatar militares em atividade na Venezuela para planos de desestabilização".