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Maduro disse que a oposição representa o “ódio” e o “fascismo” e voltou a afirmar que pode haver uma guerra civil na Venezuela se ele for derrotado
Maduro disse que a oposição representa o “ódio” e o “fascismo” e voltou a afirmar que pode haver uma guerra civil na Venezuela se ele for derrotado| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a fazer ameaças e a falar da possibilidade de uma guerra civil no país caso o chavismo seja derrotado na eleição presidencial do próximo domingo (28).

Segundo informações do site Efecto Cocuyo, as declarações foram feitas nesta segunda-feira (22) no estado de Trujillo.

“Venho pedir o seu voto, as suas orações, no domingo vamos sair e votar pela paz na Venezuela, pela independência. Trujillo, dê-me seu amor, suas bênçãos e seu voto para termos a maior vitória em Trujillo. No dia 28, será uma decisão entre o passado sombrio e o futuro brilhante”, disse o ditador.

“Vocês querem que haja uma guerra civil na Venezuela? Que as guarimbas [termo pejorativo usado pelo chavismo para chamar a oposição] voltem? Eu minto? Digo a verdade, eles são a violência, o ódio, o fascismo, é isso que a Venezuela quer? No dia 28 será decidido: paz ou guerra, guarimba ou tranquilidade, independência ou colônia”, afirmou Maduro.

Na semana passada, o ditador havia falado num comício em Caracas que, “se [os venezuelanos] não querem que a Venezuela caia num banho de sangue, numa guerra civil fratricida”, era necessário votar no chavismo.

Maduro terá como principal adversário na eleição de domingo o oposicionista Edmundo González, que restou como candidato da Plataforma Unitária Democrática (PUD), maior bloco contrário ao chavismo, após a inabilitação de María Corina Machado e as dificuldades que impediram o registro da candidatura da substituta dela, Corina Yoris. González aparece na maioria das pesquisas na liderança.

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