O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, em comício em Caracas nesta quinta-feira (18)| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nesta quinta-feira (18) os presidentes da Argentina, Javier Milei, e do Equador, Daniel Noboa, de estar por trás de um plano para “suspender” as eleições no país, que serão realizadas no próximo dia 28.

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Segundo informações do jornal argentino La Nacion, Maduro fez as acusações durante um comício no bairro de Petare, em Caracas.

“Eu sei tudo. Querem uma hecatombe, uma tragédia, para gritar: ‘Suspensão das eleições!’. E sairiam os gringos [Estados Unidos], sairia o maldito Milei, o Noboa, a direita: ‘Suspendam as eleições!’”, afirmou o ditador.

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“Eu digo a eles: estamos preparados, [com] nervos de aço, calma e sanidade. Faça chuva, troveje ou relampeje, haverá eleições presidenciais na Venezuela em 28 de julho. Ninguém vai sabotá-las!”, disse Maduro.

O ditador da Venezuela e Milei protagonizaram trocas de farpas nos últimos meses, mas a maioria dos ataques partiu de Maduro. Em maio, o presidente argentino afirmou que não tinha “nada para falar com Nicolás Maduro, porque para mim ele é um ditador”.

Dias depois, Maduro chamou Milei de “traidor da pátria” depois que o mandatário libertário cancelou a transmissão da emissora estatal venezuelana Telesur na televisão digital aberta da Argentina.

Em outras declarações, o ditador chamou Milei de “sociopata sádico”, o acusou de “destruir” a economia da Argentina e de querer transformar o país que preside numa “colônia dos Estados Unidos”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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