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Ditadura

Maduro mobiliza chavistas em Caracas em ato de apoio ao regime

Maduro mobiliza chavistas em Caracas em ato de apoio ao regime
Chavista participando de motociata pró-Maduro em Caracas (Foto: EFE/ Ronald Peña R)

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Centenas de chavistas começam a se concentrar nesta quinta-feira (9) para marchar em vários pontos de Caracas em apoio à posse do ditador Nicolás Maduro, marcada para esta sexta-feira (10), após o regime venezuelano fraudar as eleições de julho de 2024, que foram de fato vencidas pelo opositor Edmundo González Urrutia.

Conforme informações da Agência EFE, o chavismo montou plataformas em diversas avenidas da capital para reunir seus militantes, que responderam ao chamado em defesa de Maduro, que também contará com cerca de 1,2 mil representantes de 100 países que participarão nesta quinta do 'Grande Congresso Internacional Antifascista', segundo fontes oficiais.

Entre terça (7) e quarta-feira (8) foi montado um acampamento que reuniu 10.500 pescadores, agricultores e líderes comunitários que chegaram de todo o país, também em apoio ao ditador, antes da posse, segundo afirmou à emissora estatal VTV o ministro de Agricultura e Terras do regime de Caracas, Menry Fernandez.

A convocação para a marcha chavista foi anunciada um dia depois de a líder opositora María Corina Machado ter pedido que todos saiam às ruas da Venezuela e do mundo nesta quinta-feira para reivindicar a vitória de González nas eleições presidenciais. O opositor tem manifestado desejo em retornar ao país - apesar de ser alvo de um mandado de prisão.

Para o dia 10 de janeiro, o chavismo também convocou uma série de marchas e outras atividades para “encher” uma dezena de avenidas em Caracas e nos estados de Zulia, Táchira, Apure e Amazonas, todos na fronteira com a Colômbia, assim como na região insular de Nueva Esparta.

No dia marcado para a posse, Maduro — proclamado “presidente reeleito” pelo chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE) — estará acompanhado de todo o Poder Judiciário e da Força Armada Nacional Bolivariana, segundo confirmaram a presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Caryslia Rodríguez, e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.

Enquanto isso, a oposição também está se reunindo em várias partes de Caracas após o chamado de Machado, que planeja sair do esconderijo onde afirma estar e reaparecer para acompanhar a multidão após sua última aparição pública no dia 28 de agosto.

Caracas continua sob mobilizações militares e policiais, que vêm aumentando nos últimos dias, além de inúmeros controles nas entradas da capital.

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