![Maduro nomeia ex-prisioneiro dos EUA presidente do centro internacional de investimentos da Venezuela Alex Saab foi recebido com pompa por Maduro após ser libertado pelos Estados Unidos da prisão, em dezembro](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/12/21150258/c44c93367261e06d30fa5d3c865f1dbe1bb04e30w-960x540.jpg)
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, nomeou nesta segunda-feira (15) o empresário colombiano Alex Saab, libertado em dezembro pelos Estados Unidos em uma troca de prisioneiros com Caracas, como novo presidente do Centro Internacional de Investimentos Produtivos (CIIP) do país.
"Anuncio a nomeação de Alex Saab Morán como o novo presidente do Centro Venezuelano de Investimento Produtivo, para que ele, com sua experiência, possa ajudar nosso país a trazer investimentos e trazer a força econômica do mundo", disse o líder chavista durante sua prestação de contas anual à Assembleia Nacional, o Parlamento do país.
O CIIP foi criado em outubro de 2020 por Maduro com o objetivo de atrair capital local e estrangeiro para impulsionar a economia nacional e para o registro, estudo e monitoramento das sanções impostas à economia da Venezuela.
Saab assume a presidência do CIIP no lugar de Félix Plasencia, que foi nomeado para o cargo em março de 2023. Ao fazer a nomeação, Maduro disse que tem "total confiança" no aliado e reiterou o status diplomático do colombiano, membro da delegação do governo para o diálogo com a oposição majoritária.
Durante seu discurso, Maduro comemorou o que chamou de "resgate" de Saab do "sequestro" que vivia nos EUA, onde estava preso e era réu em um julgamento pelo crime de conspiração para lavagem de dinheiro, além de ser apontado como suposto testa de ferro do líder chavista.
Saab foi extraditado em 2021 para os EUA de Cabo Verde, onde estava detido desde junho de 2020, quando o avião do colombiano fez uma parada técnica no país africano em uma viagem de retorno do Irã para a Venezuela. Em 20 de dezembro, o governo americano libertou o empresário em uma troca de detentos com o regime de Maduro, que libertou dez americanos e cerca de 20 venezuelanos considerados "presos políticos".
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