O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pedirá ao Congresso que conceda a ele poderes adicionais para governar por meio de decretos a fim de “combater o imperialismo”. O anúncio foi feito depois que o presidente norte-americano, Barack Obama, classificou o país como “ameaça” aos Estados Unidos e impôs sanções a sete integrantes do governo.
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“O presidente Barack Obama, em nome da elite imperialista norte-americana, decidiu pessoalmente assumir a tarefa de derrotar meu governo, intervindo na Venezuela e controlando-a dos Estados Unidos”, disse Maduro em discurso na noite de segunda-feira, transmitido pela TV estatal. “Obama tomou hoje (segunda) a mais agressiva, injusta e venenosa medida que os Estados Unidos jamais adotaram contra a Venezuela.”
Maduro falou pouco sobre o pedido que fará ao Legislativo. “Uma lei anti-imperialista para nos preparar para todos os cenários, para ganhar e triunfar com a paz em todos eles”, disse.
O presidente negou as acusações de Washington sobre torturas no país e promoveu o major-general Gustavo González, diretor-geral do serviço de inteligência da Venezuela, a Ministro do Interior. González e mais seis pessoas estão impedidas de entrar nos EUA.
Os governos de Cuba, Equador e Bolívia deram ontem apoio a Maduro. O secretário-geral da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), Ernesto Samper, considerou a iniciativa dos EUA uma forma de radicalizar os ânimos em meio às negociações mediadas por Brasil, Colômbia e Equador.
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