O ditador venezuelano Nicolás Maduro pediu recentemente ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que seu país recupere o direito de voto na Assembleia Geral do organismo internacional, retirado em janeiro deste ano pelo não pagamento de contribuições devidas. Para Maduro, a impossibilidade de quitar os valores se deve a sanções aplicadas ao país e, por isso, seria uma "obrigação" e "um dever" de Guterres "resolver" a questão para que o país caribenho, "tendo os recursos e o dinheiro, possa ter uma conta bancária para pagar e ter direito a voto".
Em janeiro, o então chanceler venezuelano, Félix Plasencia, denunciou que, devido às sanções dos EUA, o país caribenho não conseguiu "honrar o compromisso financeiro internacional" e pagar a taxa de adesão da ONU correspondente a 2021.
Em ato transmitido pela emissora estatal VTV, Maduro afirmou nesta sexta-feira (4) que "as sanções nos impedem de ter contas bancárias para pagar nossas cotas, nossas obrigações, na Organização das Nações Unidas, e nos tiraram do sistema de votação. Temos direito a voz, mas não temos direito a voto. [...] Agora eu disse ao secretário-geral [...] que resolva esse problema", declarou.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista