Membros do regime da Venezuela anunciaram nesta terça-feira (7) a detenção de sete estrangeiros, sendo dois dos Estados Unidos, dois da Colômbia e três da Ucrânia, acusados de serem "mercenários".
Segundo o ditador Nicolás Maduro, eles pretendiam realizar ações “terroristas” três dias antes de sua contestada posse para um novo mandato presidencial. “Somente hoje, capturamos, até essa hora, sete mercenários estrangeiros, incluindo dois importantes mercenários dos EUA”, disse o líder chavista em um evento em Caracas.
Maduro, que será empossado na sexta-feira (10) para um terceiro mandato consecutivo de seis anos no poder, disse que esse grupo de “mercenários” se soma aos 125, de um total de 25 nacionalidades, capturados em novembro e dezembro.
De acordo com ele, os estrangeiros planejavam “realizar ações terroristas contra a paz da Venezuela”, um país em crise após as eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais Maduro foi proclamado vencedor pelo órgão eleitoral, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O resultado é classificado como fraudulento pela oposição, que reivindica a vitória de seu principal candidato, Edmundo González Urrutia, atualmente exilado na Espanha e que garantiu que estará na Venezuela na sexta-feira para tomar posse.
O regime chavista alega que os 125 “mercenários” capturados tinham como “primeira missão” atacar a vice-presidente e ministra de Petróleo e Gás, Delcy Rodríguez, e depois realizar “tarefas específicas de ataque aos serviços públicos”, realizar “atos terroristas” e também atacar outros “líderes da revolução bolivariana”.
Maduro acusou o governo da Argentina, na segunda-feira, de estar envolvido nesse suposto plano contra Rodríguez, como parte do que definiu como “agressão fascista internacional” contra a Venezuela.
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