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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na segunda-feira (27) que trabalhará para alcançar "irmandade, cooperação e união" com a Colômbia, quando o presidente eleito, Gustavo Petro, assumir o cargo, substituindo Iván Duque à frente do Executivo do país vizinho no próximo dia 7 de agosto.
"Vou trabalhar e pedir o apoio de toda a sociedade venezuelana para que possamos alcançar a irmandade, a cooperação e a união da Colômbia e da Venezuela em uma nova etapa", declarou o ditador venezuelano em discurso transmitido pela emissora estatal VTV.
Além disso, destacou que "uma nova fase de relações de paz parece se abrir no horizonte" com o país vizinho e disse esperar que "toda a sociedade colombiana e toda a sociedade venezuelana" estejam "em sintonia na busca de cooperação econômica, comercial, cultural e humana na pacificação dos 2.200 quilômetros de fronteira” compartilhada.
Na quarta-feira passada (22), Maduro conversou com Petro - que venceu as eleições do último dia 19 de junho -, sobre "a vontade de restaurar a normalidade nas fronteiras, várias questões sobre a paz e o futuro próspero de ambos os povos".
Os dois países compartilham uma fronteira de 2.219 quilômetros, fechada para veículos desde agosto de 2015, por ordem de Maduro, que já havia expulsado milhares de colombianos daquela área.
Posteriormente, em 23 de fevereiro de 2019,o ditador venezuelano rompeu relações diplomáticas com a Colômbia em meio a crescentes tensões sobre o reconhecimento pelo presidente colombiano, Iván Duque, do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como presidente interino.