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Nicolás Maduro
No parlamento venezuelano, Nicolás Maduro anda na frente de imagens de Simón Bolívar e o fundador do atual regime Hugo Chávez.| Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, não vai participar da 7ª Cúpula da Celac, que será realizada amanhã em Buenos Aires, devido a um "plano de agressão" contra sua delegação, alegou o governo do país nesta segunda-feira, culpando a "extrema-direita".

"Nas últimas horas, fomos informados de forma irrefutável de um plano elaborado dentro da direita neofascista cujo objetivo é realizar uma série de agressões contra nossa delegação chefiada pelo presidente", disse a ditadura venezuelana em comunicado.

Por isso, ainda de acordo com a nota, Maduro tomou "a decisão responsável" de enviar o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, "como chefe da delegação com instruções para levar a voz do povo venezuelano" ao evento.

A chamada "revolução bolivariana" denunciou que setores da direita "pretendem montar um show deplorável a fim de interromper os efeitos positivos" da cúpula, "e assim contribuir para a campanha para desacreditar" a Venezuela. Um plano, segundo ele, "empreendido" nos Estados Unidos.

"Diante deste cenário de planos extravagantes concebidos por extremistas de direita" e "a fim de contribuir para o bom desenvolvimento e a conclusão bem sucedida" do evento, Maduro decidiu não comparecer.

"Como Estado fundador (da Celac), a Venezuela deseja garantir o sucesso deste principal mecanismo de união e integração regional em favor de nossos povos", acrescenta o texto.

Maduro iria se reunir hoje (23) em Buenos Aires com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A possível presença do líder venezuelano — nunca confirmada oficialmente — gerou controvérsia e rejeição generalizada na Argentina, devido a queixas de violações dos direitos humanos na Venezuela.

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